ECO SOC NET :
Uma nova rede de Economia Social On – Line
As actividades desenvolvidas por instituições de "economia social" portuguesas já não estão limitadas a Lisboa, ao Porto, a Braga ou a Coimbra...”: a "economia social" e as suas instituições e os seus membros associados ou a instituições privadas, associativas ou cooperativas de interesse geral ( bem assim como, aliás, todos os demais modos de produção, de difusão e de consumo de bens e de serviços), começam a emergir, através das NTICs e dos novos meios de acesso e de participação "On-line", ao encontro de novos públicos e à participação pela “via do acesso”, distinta da clássica participação pela “via da propriedade” ou da “co-propriedade”.
É através da passagem da simples participação física para mais vasto processo de participação virtual, a partir de redes “on-line”, que os interessados em ser actores e gestores do seu próprio destino (princípio da “participação aberta”), poderão ter acesso às instituições da nova "economia social on-line", abertas a todas as situações das pessoas interessadas, sem limitações no "tempo" e no “modo” e no "lugar".
Os tempos mudaram e se “todo o mundo é composto de mudança”, como dizia o Poeta Lusíada estamos agora num tempo diverso, caracterizado por um novo modo de aceder aos bens e serviços de interesse comum: passamos da ”idade da propriedade” para vivermos “a idade do acesso”.
Este novo modo de viver e de gerir a "economia social" tem vindo, subtilmente, a desencadear uma revolução silenciosa, admiravelmente caracterizada por Jeremy Rifkin, no seu neo-clássico trabalho “The Age of Acess”.
Na realidade, a questão crítica colocada pelo autor de “The age of acces” é saber se a civilização pode sobreviver se a esfera comercial permanecer como principal árbitro da vida humana e de uma economia capitalista fundada na ideia da troca de direitos de propriedade num espaço denominado “mercado”.
Como é evidente, a “economia social” clássica não pode ficar indiferente e imune a todas estas mutações: a “nova economia social” não pode deixar de “aceder” (ENTER), sob pena de ser ultrapassada pelos novos concorrentes (exógenos e endógenos) emergentes.
CLICK! Pronto: já está: Any time, any where, any how,em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer modo!
A “economia social virtual” é um novo conceito que pretende reflectir uma forma moderna de preocupação com os novos públicos e o seu acesso ao universo dos bens e dos serviços de interesse comum e aos respectivos métodos de criação,gestão e acesso.
Um dos desafios maiores da “economia social virtual” é transmitir aos potenciais interessados esta simples ideia básica: estejam os interessados onde estiverem, de acordo com o tempo e no modo que livremente escolherem em conformidade com os seus interesses pessoais, institucionais ou profissionais, poderão sempre aceder aos bens e serviços de interesse comum produzidos, distribuídos ou de acesso gerido por instituições de "economia social", em qualquer momento e a partir de qualquer lugar.
Mais importante, ainda: de acordo com os parâmetros estabelecidos pelas instituições de "economia social virtual” e pelo seu sistema concreto de funcionamento e de (re) transmissão de autorização de acesso, quer presencialmente, quer à distância (basta um “click” e...já está!...), os membros associados e utilizadores poderão transformar o uso dos seus direitos estatutários ou regulados em "acesso", transformando o“conhecimento” em “saber” e em "poder".
Proponho aos ciberpassantes interessados em colaborar com o nosso grupo de iniciativa da “nova economia social on-line”, o envio da sua declaração de interesse, para o endereço de correio electrónico manueldequeiroz@gmail.com , por forma a desenvolver em conjunto a participação numa nova rede de "economia social " vocacionada para permitir o acesso instantâneo, em qualquer momento e a partir de qualquer lugar, aos mais diversos saberes conexos com as questões da ECO SOC NET e com as orientações de pesquisa e partilha de recursos em economia social , através da mediação inteligente das “novas tecnologias da informação e da comunicação” com recurso a computadores, a pda’ s, a telefones 3G (hoje...), 4 e 5G (amanhã...) e respectivas redes de interligação.
Através de um novo instrumento de acção virtual e interactivo denominado "COOL - Conferências On - Line e Presenciais", pretendemos igualmente desenvolver o conceito e a forma operativa de uma "universidade virtual” dedidada ao “PROGRAMA ECO SOC ON LINE”, visando potenciar os nossos saberes comuns e a nossa vontade de participação livre em qualquer momento e a partir de qualquer lugar.
Trata-se da articulação interactiva de um programa de acção e de “educação ao longo da vida” ( “long life learning”, na terminologia anglo- saxónica), sediado em todo Portugal e tendo por destinatários todos os falantes da Língua Portuguesa, estejam, ou não, em Lisboa, no Porto, nos Açores, na Madeira , no Brasil, em Angola, em Timor, em França, no Luxemburgo, na Alemanha ou em qualquer outro lugar.
Esta forma de operar como "universidade cooperativa virtual e on-line" (a desenvolver de acordo com as condições legais vigentes, ou em parceria com outras instituições universitárias interessadas na criação de um “campus virtual comum”), propõe-se estender e diversificar o âmbito dos instrumentos clássicos e presenciais, permitindo o acesso instantâneo, em qualquer momento e a partir de qualquer lugar, aos mais diversos serviços e saberes on-line e aos mais amplos aspectos do “saber - fazer” em economia social, bem assim como às orientações de pesquisa e de partilha e (re) construção do conhecimento sobre as instituições e os recursos da “economia social”
Trata-se da articulação interactiva de um projecto – programa de “educação ao longo da vida” ( “long life learning”, na terminologia anglo- saxónica), sediado em todo o Mundo e tendo por destinatários todos os falantes da Língua Portuguesa, estejam, ou não, em Lisboa, no Porto, nos Açores, na Madeira , no Brasil, em Angola, em Timor, em França, no Luxemburgo, na Alemanha ou em qualquer outro lugar.
A "Universidade e a universalidade de todos os saberes" é o Mundo e está dentro do nosso próprio bolso, acompanhando, assim, todas as nossas deslocações no "tempo" e na "geografia".