“O futuro da Economia Social também está On – Line...”
“Não há nada mais poderoso do que a força de uma ideia cujo tempo chegou”
Victor Hugo
A "economia social" agora “ já não está apenas “em Lisboa”, “no Porto” ou “em Braga ou em Coimbra...”:
a "economia social" e as suas instituições e os seus membros associados ou ligados a
cooperativas,
associações,
fundações
mutualidades
e outras instituições análogas
de interesse público geral,
geridas democraticamente
sem fins lucrativos individuais,
mas, outrossim, orientadas para o bem comum
começam a emergir nos nossos dias
(como todo o demais modo de produção, de difusão e de consumo de bens e de serviços)
ao nível global de todos os públicos susceptíveis de serem actores interessados na gestão do seu próprio destino
(princípio da "porta aberta")
estando (ou:"devendo estar"...) o acesso individual às instituições de "economia social" aberto a todas as nossas deslocações no "tempo" e no "espaço".
Só através da passagem para o lado de lá da circunstancial presença física, através das NTICs e dos meios de acesso e de participação "On-line", a "economia social" irá ao encontro de novos públicos e de novas aproximações ao conceito de “participação pela via do acesso”, distinto do clássico conceito de "participação pela via da propriedade"!
Os tempos mudaram, pois “todo o mundo é composto de mudança”, como dizia o Poeta Lusíada e agora estamos num tempo diverso, caracterizado por um novo modo de aceder aos bens e serviços de interesse comum:
passamos da ”idade da propriedade” para vivermos “a idade do acesso”.
Este novo modo de viver e de gerir a "economia social" tem vindo, subtilmente, a desencadear uma revolução silenciosa, admiravelmente caracterizada por Jeremy Rifkin, no seu neo-clássico trabalho, publicado em New York, no ano 2000, sob o sintomático titulo “The Age of Acess, The New Culture of Hypercapitalism”.
Na realidade, a economia capitalista fundada na ideia da troca de direitos de propriedade num espaço denominado “mercado”, está a mudar de paradigma numa nova era em que as “redes” tomam o lugar do “mercado” e a noção de “acesso” substitui a de “propriedade”.
Como é evidente, a todas estas mutações a “economia social” não poderia deixar de “aceder” (ENTER), sob pena de ser ultrapassada pelos novos concorrentes (exógenos e endógenos) emergentes.
CLICK! Pronto: já está: Any time, any where, any how,em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer modo!
A “economia social virtual” é um novo conceito que pretende reflectir uma forma moderna de preocupação com os novos públicos e o seu acesso ao universo dos bens e dos serviços de interesse comum e aos respectivos métodos de criação,gestão e acesso.
Um dos desafios maiores da “economia social virtual” é transmitir aos potenciais interessados esta singular ideia básica, que, na sua simplicidade, muitas vezes aparece obscurecida por dificuldades imaginadas e imaginárias:
estejam os interessados onde quer que estiverem, de acordo com o tempo e no modo que livremente escolherem em conformidade com os seus interesses pessoais, institucionais ou profissionais, poderão sempre aceder aos bens e serviços de interesse comum produzidos, distribuídos ou de acesso gerido por instituições de "economia social",
em qualquer momento e a partir de qualquer lugar.
Mais importante, ainda:
de acordo com os parâmetros estabelecidos pelas instituições de "economia social virtual” e pelo seu sistema concreto de funcionamento e de (re) transmissão de autorização de acesso, quer presencialmente, quer à distância
(basta um “click” e...já está!...),
os membros associados e utilizadores poderão transformar o uso dos seus direitos estatutários ou regulados em "acesso", transformando o“conhecimento” em “saber” e em "poder".
A “UAL - Universidade Autónoma de Lisboa, através do seu Programa – UAL on-line” e com o alto patrocínio de um dos maiores grupos mundiais de "economia social" -
o Grupo "LE CHEQUE DEJEUNER" e a sua vertente portuguesa "CHEQUE DEJEUNER PORTUGAL"
propõe-se estender e diversificar o âmbito de análise da "economia social clássica", permitindo o acesso instantâneo, em qualquer momento e a partir de qualquer lugar, aos mais diversos saberes e ao mais amplo espectro de “saber - fazer”, a orientações de pesquisa e partilha e (re) construção do conhecimento, através da mediação inteligente das “novas tecnologias da informação e da comunicação de cariz electrónico, com recurso a computadores, a pda’ s, a telefones 3G (hoje...), 4 e 5G (amanhã...) e respectivas redes de interligação.
Passando, agora, à exemplificação de um “study case” concreto, falaremos da UAL – Universidade Autónoma de Lisboa, que é um esplêndido exemplo de uma universidade clássica presencial,instituída por uma entidade de "economia social" clássica, no passado ancorada em Lisboa, mas, simultaneamente, virada para o futuro:
refiro-me a uma nova fase, em curso neste momento através do instrumento "COOL - Conferências On - Line e Presenciais", e que, simbolicamente coincide com a apresentação pública do seu novo Programa “UAL On – Line”, o qual prenuncia o surgimento, concomitante e convergente, de uma nova aproximação que denominarei de “UAV”, a qual, sob o conceito e a forma operativa de uma universidade autónoma e virtual levará a matriz e a “marca” UAL a todo o Mundo e, nomeadamente transporá as portas de Lisboa, para colocar o saber da UAL em todo o espaço da Língua Portuguesa.
Esta forma de operar como uma universidade virtual e on-line propõe-se estender e diversificar o âmbito da”UAL”, universidade clássica e presencial, permitindo o acesso instantâneo, em qualquer momento e a partir de qualquer lugar, aos mais diversos saberes e ao mais amplo espectro de “saber - fazer”, a orientações de pesquisa e partilha e (re) construção do conhecimento, através da mediação inteligente das “novas tecnologias da informação e da comunicação de cariz electrónico, com recurso a computadores, a pda’ s, a telefones 3G (hoje...), 4 e 5G (amanhã...) e respectivas redes de interligação.
Trata-se da articulação de dois braços armados ao serviço de uma só entidade instituidora:
um, clássico e presencial, sediado em Lisboa;
outro, virtual e ao serviço de um projecto – programa de “educação ao longo da vida” ( “long life learning”, na terminologia anglo- saxónica), sediado em todo o Mundoe tendo por destinatários todos os falantes da Língua Portuguesa, estejam, ou não, em Lisboa, no Porto, nos Açores, na Madeira , no Brasil, em Angola, em Timor, em França, no Luxemburgo, na Alemanha ou em qualquer outro lugar.
A Universidade agora é o Mundo e está dentro do nosso próprio bolso, acompanhando todas as nossas deslocações no "tempo" e na "geografia".
Só através da passagem para o lado de lá do ensino presencial, através das NTICs e da educação "On-line", a UAL cumprirá o seu destino!
O primeiro exemplo prático desta nova forma de estar e de difundir o saber, o conhecimento e o acesso, irá passar, justamente,pelo emblemático instrumento "COOL - Conferências On - Line e Presenciais", cuja primeira "conformação" irá ser concretizada através de uma Conferência Internacional , simultâneamente on- line e presencial, subordinada ao tema
A GESTÃO DA ECONOMIA SOCIAL EM TEMPO DE CRISE
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